ABERTURA DE NOVOS SHOPPINGS DEVE REDUZIR ALUGUÉIS

De acordo com a Cushman & Wakefield, haverá uma aumento de oferta de shopping nos próximos 3 anos significativo. A expectativa é que varejistas de beneficiem deste maior índice de lojas vagas.

A área de vendas poderá ser aumentada em 1,5 milhão de metros quadrados. Esta nova demanda de oferta de lojas, concentradas principalmente no sudeste deve aumentar o efeito já perceptível atualmente em vários shoppings: o número de vacâncias. Puxando assim o aluguel para baixo.

Este movimento pode até ser saudável, equilibrando os custos, que chegam a ser proibitivos para a maior parte de formatos de negócios. Essa grande oferta, ainda é reflexo do crescimento dos anos passados, em que o vareje crescer de modo acelerado.

Mas o cenário econômico mudou, o crescimento desacelerou, e o varejo está patinando. E pode haver impacto nos shoppings daqui pra frente. De acordo com dados do IBGE, o comércio encerrou 2012 crescendo 8,4%, mas em 2013 o crescimento foi metade disso.

Alguns shoppings poderão ser adiados, outros readequados, com redução de área. O efeito será de "superoferta" de shoppings. O que pode aumentar os desafios para os shoppings mais antigos, com o aumento da competitividade.

Outro fator será a vacância, segundo a consultoria, acredita-se que o índice de lojas vazias deve aumentar. No primeiro trimestre deste ano, a taxa foi de 2,9%. As previsões indicam que nos próximos anos, a taxa pode oscilar e subir entre 5% e 7%. No sul no país, a vacância está em 5,1%.

Consequentemente, acredita-se que o preço da aluguel, deve estabilizar. No primeiro trimestre deste ano de 2014, o aluguel médio chegou a R$ 162,77 por m2. Este valor de aluguel é menor do que o pedido na Europa, mas é o mais alto da América Latina.

Fontes: Estadão - economia




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