COMO ESCOLHER UMA FRANQUIA?
Queridos leitores,
Início de ano e muitos amigos me perguntam: "Qual a franquia ideal? Qual é a melhor opção?"...
Pois bem, não existe a melhor ou a referência do ideal por tabela. O investidor, interessado em franquias, deve primeiramente fazer uma reflexão de si mesmo: "Quais são as minhas habilidades? Quais os mercados e tipos de negócio em encantam?" e, somente depois, olhar para fora e investigar o que o mercado precisa e quais são as oportunidades que se encaixam com o seu perfil e sair em busca das opções.
Vou listar abaixo os maiores erros cometidos no momento de escolher uma franquia para investir:
1 – Comprar uma franquia que você gosta para outra pessoa administrá-la
É bem comum familiares, esposas, maridos e filhos ganharem “de presente” uma franquia. Quem presenteia tem as melhores intenções, mas nem sempre avalia o perfil do presenteado e, em muitos casos, nem sequer observa se aquela pessoa terá condições de tocar um negócio próprio.
2 – Ter pressa ao analisar a Circular de Oferta de Franquia (COF) O candidato a franqueado possui 10 dias para analisar a Circular de Oferta de Franquia (COF), que é entregue pelo franqueador. Trata-se de um documento importante, que contém a lista dos franqueados e ex-franqueados da rede, modo como a franqueadora opera seu negócio e minuta do contrato. Esse documento mostra, na maioria das vezes, quais são as atribuições do franqueador e do franqueado. Por isso, é importante ler com atenção e até submeter a Circular a um advogado, para que ele aponte pontos obscuros, caso eles existam.
3 – Não conversar com franqueados atuais e que já saíram da rede
A COF traz uma lista de ex-franqueados da rede. Procure alguns deles para saber quais foram os pontos negativos da franqueadora que fizeram com que a operação não fosse adiante. Isso é tão imprescindível quanto consultar os franqueados atuais, que poderão esclarecer dúvidas em relação ao cotidiano do negócio.
4 – Não avaliar os números fornecidos pela franqueadora
Saiba avaliar os números da empresa, pois eles dizem muito sobre ela. Observe, por exemplo, se o faturamento médio de cada unidade é compatível com o investimento inicial previsto e procure se informar sobre a situação financeira da franqueadora. Você também pode levantar processos cíveis, de franqueados e fornecedores contra a franqueadora. Questione o funcionamento da cobrança de taxas, como royalties e publicidade, e informe-se como elas são aplicadas.
5 – Firmar acordos verbais
Legalmente, só vale o que consta em contrato. Então, não adianta apelar para a Justiça se os acordos foram apenas verbais e não estão assinados pelas duas partes. Fique atento e exija no contrato tudo o que foi combinado no processo de seleção.
6 – Tentar mudar padrões da rede sem consultar a franqueadora
É comum algumas pessoas aceitarem as normas da franqueadora no começo pensando que poderão implementar mudanças por conta própria depois, como variar “um pouquinho” o mix de produtos e chamar um parente que é arquiteto para mudar o layout da loja.Essas atitudes podem gerar quebra de contrato e perda da bandeira.
7 – Não fazer pesquisa de mercado
Principalmente se a intenção é abrir o negócio onde ainda não existe a marca. Números estatísticos, de consumo, cliente oculto nos possíveis concorrentes, conversar com o maior número de pessoas de confiança e sentir a reação / opinião sobre o novo negócio. Verifique a aceitação do produto para a população local. Se necessário, faça ajustes para atende a cultura local.
8 – Ponto comercial sem visibilidade / circulação de passantes
Não tem jeito, o ponto comercia é um dos fatores de sucesso que não pode deixar de ser muito bem avaliado. Peça aval da franqueadora, converse com os lojistas vizinhos e faça uma medição de fluxo. Busque observar se o público passante / frequentador possui o perfil para o seu o negócio.
Boa sorte na sua jornada!
Grande abraço,
Erica Andrade
Fonte: PEGN
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