FRANQUIAS DE LIMPEZA CUSTAM A PARTIR DE R$ 5 MIL


A expansão dos shoppings centers e dos condomínios residenciais, principalmente nas grandes cidades, tem aberto as portas para a terceirização de serviços de limpeza.
No setor de franquias, de acordo com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), o segmento de limpeza e conservação arrecadou R$ 730 milhões só em 2011. O valor é 12,5% maior do que no ano anterior (R$ 649 milhões).
Segundo o sócio-diretor da consultoria em franchising Francap, André Friedheim, por prestarem serviço diretamente na sede do cliente, algumas franquias não cobram taxa de instalação e permitem que o franqueado mantenha o escritório em casa (“home based”). A taxa de instalação cobre gastos com mobília, arquitetura e equipamentos, infraestrutura que o empreendedor já possui na maior parte na própria casa.
É o caso das redes de limpeza comercial Jan-Pro e Limpidus. O custo inicial é a partir de R$ 5.000 e R$ 18,8 mil, respectivamente. Quando há necessidade de ponto comercial, o valor de abertura é maior. Limppo Multiserviços e Jani King, por exemplo, têm investimentos a partir de R$ 89,5 mil e R$ 113,7 mil.
No entanto, para quem pretende investir em uma franquia na área, Friedheim afirma que o faturamento médio das redes “home based” costumam ser proporcionais ao valor investido. Para o negócio ser realmente rentável, o franqueado precisa ter uma veia comercial forte e ir atrás dos clientes.
“Quando se tem um ponto na rua ou dentro de um shopping, os clientes aparecem espontaneamente. Em casa, é preciso ter automotivação e autodisciplina para cumprir as tarefas”, diz.

Mercado tem espaço para terceirização

Para o presidente da Abralimp (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional), Romilton dos Santos, o setor de serviços de limpeza vive um momento favorável. Segundo ele, cerca de 60% das empresas no mercado não possuem serviços de limpeza terceirizados.
A expectativa é que este percentual diminua nos próximos quatro anos, sobretudo nas cidades que receberão jogos da Copa do Mundo e eventos das Olimpíadas. “Hoje, há uma tendência à terceirização em todo o mercado e ainda há espaço para se terceirizar, principalmente em instituições de educação e hotelaria”, declara.

Escassez de profissionais qualificados

O maior problema enfrentado por empresários e franqueados do setor, de acordo com o presidente da Abralimp, é a falta de mão de obra qualificada. Os salários oferecidos estão próximos de um salário mínimo e não despertam muito interesse. Além disso, é necessário cuidado especial na hora de contratar o profissional que prestará o serviço na casa ou na empresa do cliente.
Uma alternativa é investir em cursos de capacitação para funcionários em escolas especializadas. A própria Abralimp mantém um centro de formação profissional em São Paulo (SP), a Uniabralimp. “Devido à falta de qualificação, as empresas estão investindo mais em equipamentos para substituir a mão de obra”, afirma.

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