DESTINOS TURÍSTICOS NO EXTERIOR SÃO BOAS OPORTUNIDADES PARA FRANQUIAS


Por Mariana Iwakura, de Punta del Este


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Os destinos turísticos dos brasileiros no exterior são lugares de destaque para as redes de franquias que desejam se internacionalizar. “As de alimentação, sobretudo, têm boas perspectivas, assim como as de vestuário”, afirma Maurício do Val, diretor do Departamento de Políticas de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). “Em Orlando, por exemplo, os turistas ficam agoniados por não encontrarem opções de restaurante. Se houvesse mais redes atuando nesses nichos, fariam sucesso de cara com os brasileiros. E, depois, despertariam o interesse local.” 

Durante a 11ª Convenção ABF do Franchising, que acontece até 6 de outubro em Punta del Este, no Uruguai, Val afirmou que o programa Brasil Maior, lançado recentemente pela presidente Dilma Rousseff, dá às franquias um papel importante, pois elas podem exportar bens e serviços com o apoio do governo federal. “Há hoje diversas ferramentas para quem quer exportar e se internacionalizar. Estamos preparando o que vamos disponibilizar no âmbito do Brasil Maior.” Esse suporte à internacionalização inclui linhas de crédito e desoneração tributária para produção e promoção comercial no exterior.

Segundo Val, o cenário atual é favorável para as franquias. “São empresas qualificadas e consolidadas, que podem e devem se internacionalizar”, afirma. Ele destaca as regiões da América Latina, Estados Unidos, Europa Ocidental e países como África do Sul, Angola e Moçambique como propícios para a atuação de redes brasileiras.

Mas as franquias devem estar atentas e não perder o foco no mercado interno, ressalta Val. “O país tem atraído investimentos naturalmente. Os concorrentes estrangeiros também estão ocupando espaço”, diz. “O Chile, por exemplo, tem uma boa economia e empresas fortes. Eles estão ampliando seus raios de atuação. A Colômbia também vai se internacionalizar.”
Val ressaltou que, diante da crise que afeta as economias dos Estados Unidos e de países da Europa, é importante que as empresas brasileiras mantenham os seus investimentos e suas sedes de gestão e inovação no Brasil. 
Fonte: PEGN, outubro 2011

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