FROTA CRESCENTE ESTIMULA FRANQUIAS
Dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) indicam que cada automóvel pode gerar até 30 empregos em toda a cadeia - desde o metalúrgico até o borracheiro da esquina.
"Estou bastante satisfeito com o meu modelo de franquia", afirma Antonie Andréas Nijenhuis, um dos masters franqueados da Station Car. Por mês, ele atende em sua loja localizada no Centro de São Bernardo mais de 50 clientes, fora o atendimento avulso em mais de sete concessionárias da região.
Além de reparos na funilaria, a Station Car oferece serviços que protegem a pintura e os assentos do veículo. A marca desenvolveu resinas e ceras próprias para aplicações externa e interna. Os serviços variam de R$ 200 a R$ 800.
"Com tanto carro igual na rua, muita gente busca diferenciação na aparência impecável do veículo", afirmou Nijenhuis. "Além disso, um automóvel bem conservado tem maior valor de revenda."
Para o empresário André Avny, também franqueado da Station Car, a chegada de novas marcas ao País, além da expansão do crédito e ascensão das classes C e D dão novas perspectivas para franquias. "Na área de serviços e acessórios automotivos há muitas oportunidades."
Alemã Wurth estreia no varejo nacional
O Brasil também está no alvo de grande marcas que já conquistaram reputação em seus países de origem. É o caso da Wurth - multinacional alemã especializada em peças de fixação, produtos químicos e ferramentas.
A empresa inaugura neste mês sua rede de lojas próprias no País. Com 230 metros quadrados de área total, a primeira unidade, localizada na Zona Oeste da Capital paulista, no bairro do Butantã, já está aberta ao público.
O projeto prevê investimento de R$ 2,5 milhões na implantação de cinco unidades até o fim do ano - dos quais outros dois locais já estão definidos: Grande ABC e Campinas.
A previsão é que cada loja fature cerca de R$ 1,5 milhão por ano e disponibilize em estoque cerca 2.500 itens da linha de produtos da companhia, que hoje é classificada pelas divisões automotiva (carro de passeio e moto), cargo (caminhões, ônibus e máquinas agrícolas), construção civil, madeira (vidraçaria e marmoraria) e metal (indústria e serviço).
"Este é um novo segmento de negócios para a operação Brasil. Entrar para o varejo é resultado dos investimentos feitos no País, do crescimento econômico, da cobertura nacional da rede, assim como seguir a tendência do que a empresa já desenvolve na Europa. Estamos muito entusiasmados com esta oportunidade de negócio em que estreamos", destacou Cesar Ferreira, presidente da Wurth do Brasil.
O objetivo é agilizar o atendimento ao cliente, que terá acesso direto aos produtos. O modelo de varejo segue padrão mundial já utilizado pela Wurth em mais de 1.000 lojas localizadas em 45 países. (Por Wagner Oliveira).
Fonte: Diário do Grande ABC
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